5 Atividades educativas para crianças com autismo: Como adaptar brincadeiras para o desenvolvimento
Você já tentou diversas atividades educativas com uma criança com autismo e sentiu que ela não respondia como as outras? Isso é mais comum do que parece — e não significa que a criança não está aprendendo.
O segredo está em adaptar.
Crianças no espectro têm formas únicas de perceber o mundo, e quando respeitamos isso nas brincadeiras e atividades, o desenvolvimento acontece de forma muito mais fluida e significativa.
Neste artigo, você vai conhecer 5 atividades educativas para crianças com autismo, pensadas para promover aprendizado, vínculo e evolução de maneira prática, acessível e respeitosa.
Toda criança aprende — mas cada uma do seu jeito.
No caso de crianças com Transtorno do Espectro Autista (TEA), é fundamental compreender que as formas tradicionais de ensino nem sempre funcionam.
E não por falta de capacidade, mas por diferenças no processamento sensorial, na comunicação e na interação social.
Atividades educativas adaptadas para o autismo consideram:
Quando levamos isso em conta, aumentamos as chances de engajamento, compreensão e participação ativa.
Antes de tudo, é essencial observar a criança com empatia e curiosidade.
Pergunte-se:
Com essas respostas, você já pode fazer escolhas mais assertivas.
Também é importante lembrar:
Abaixo, você vai encontrar atividades práticas, que podem ser feitas com materiais simples e que estimulam habilidades cognitivas, emocionais e sociais.
Objetivo: estimulação sensorial e foco.
Materiais: caixa de sapato, arroz colorido, brinquedos pequenos com tema (animais, letras, frutas).
Como adaptar: use elementos que a criança goste e evite texturas que causam incômodo. Permita que ela explore no próprio ritmo.
💡 Dica: Pode ser usada para trabalhar vocabulário, cores e coordenação motora fina.
Objetivo: trabalhar a memória visual e a linguagem.
Materiais: imprima fotos da rotina da criança, familiares, brinquedos ou objetos do dia a dia.
Como adaptar: use pares com imagens bem conhecidas pela criança. Comece com poucos pares e vá aumentando.
💡 Dica: Ajuda a criança a reconhecer pessoas e objetos, além de estimular a fala.
Objetivo: desenvolver a autonomia e o entendimento da rotina.
Materiais: cartões com desenhos simples representando cada parte do dia (acordar, escovar os dentes, brincar, lanchar, etc.).
Como adaptar: inclua atividades específicas da rotina da criança. Use velcro ou imã para facilitar o manuseio.
💡 Dica: Ideal para crianças que têm dificuldade com mudanças e transições entre atividades.
Objetivo: desenvolver a comunicação não verbal e a interação social.
Materiais: fantoches simples ou bonecos com expressões faciais.
Como adaptar: comece com ações simples (dar tchau, sorrir, pular) e vá aumentando conforme a criança se engajar.
💡 Dica: Torna-se ainda mais eficaz se o adulto imitar também, criando uma brincadeira de espelho.
Objetivo: trabalhar atenção, escuta e sequência lógica.
Materiais: folhas, lápis de cor ou giz de cera.
Como adaptar: dê instruções visuais ou use desenhos parciais para a criança completar.
💡 Dica: Você pode criar cadernos de atividades com desenhos divididos em etapas visuais.
É ótimo para crianças que gostam de estrutura.
Cada criança no espectro tem um perfil sensorial único.
Algumas são hipersensíveis (se incomodam com certos sons, luzes ou toques), outras são hipossensíveis (buscam estímulos constantemente).
Aqui vão algumas dicas úteis:
Se a criança se assusta com barulhos, prefira atividades silenciosas e evite brinquedos eletrônicos.
Se gosta de texturas, use massinhas, lixas, tecidos diferentes.
Ofereça fones abafadores ou espaços tranquilos se ela ficar sobrecarregada.
Sempre observe a reação da criança. O comportamento é o melhor guia.
Sabemos que o tempo é corrido, especialmente para mães que conciliam trabalho, casa e cuidado com os filhos.
Por isso, a sugestão é começar com 15 minutos por dia, sem cobrança.
Essas atividades não substituem terapias, mas são um complemento poderoso no desenvolvimento da criança.
Toda criança com autismo é capaz de aprender — basta que a gente descubra como ela aprende melhor.
Com empatia, paciência e estratégias adequadas, é possível transformar simples brincadeiras em ferramentas poderosas de desenvolvimento.
Lembre-se: você não precisa ser terapeuta para fazer a diferença.
Com amor, atenção e as atividades certas, você já está ajudando mais do que imagina.
1. Essas atividades funcionam para todos os níveis do espectro autista?
Sim, mas cada criança responde de forma diferente. Observe, adapte e teste aos poucos.
2. Posso usar jogos digitais com crianças com autismo?
Sim, desde que com moderação e objetivos claros. Prefira jogos calmos, educativos e sem excesso de estímulos.
3. Preciso ser terapeuta para aplicar essas brincadeiras?
Não. Mães, educadoras e cuidadores podem aplicar com segurança, observando sempre as reações da criança e adaptando conforme necessário.
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